"So Many Reverbs to Cross" (de 2008) se opõem aos demais, surge não pelo sobejo de tempo dos músicos envolvidos, pelo contrário nasce em meio sua agitada rotina. Todos os seus membros eram, na ocasião, demasiadamente comprometidos em suas próprias atividades musicais, e não desperdiçariam o seu tempo com qualquer manejo insignificante. Ragana chega para ser uma rota alternativa para o futuro do dub moderno. A ignição para tal foram as possibilidades presentes em quaisquer jam sessions vinculadas ao dub, ou melhor, vinculadas a forma de fazê-lo. Um ponto interessante e não corriqueiro é o fato da banda ser da Polônia (cantando em inglês) e trazer então uma front-woman. Coisa rara, de longe lembra a banda japonesa Dry & Heavy. Mas só de longe, aqui a pegada é mais simples, sem rodeios. Baseando-se essencialmente nas sessões rítmicas, colocando no palanque principal as cadências altamente recíprocas entre baixo e bateria, combinando-as sempre com os vocais sutilmente denso da vocalista Jahga.
Texto na Integra no site Oficina de Macacos
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